A sua liderança gera lucro ou prejuízo?

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Ao longo dos anos muitas empresas fizeram inúmeros investimentos em infra-estrutura, produtos, processos, tecnologia, competências técnicas, máquinas e equipamentos, mas esqueceram de investir no desenvolvimento dos seus líderes. O resultado disso pode ser visto no balanço, retratado pelos prejuízos financeiros. E não adianta você citar a crise para justificar este resultado, pois independentemente dos tempos de vacas gordas ou magras, se sua empresa vai mal, a principal causa não está na crise e é exatamente sobre isso que discorremos neste artigo.

O mais inusitado disso é que essas empresas que subestimaram a necessidade de desenvolvimento dos seus líderes, assim como os líderes que fazem parte destas empresas, talvez tenham contraído a doença do “subdesempenho satisfatório”, termo usado por Betania Tanure e Sumantra Goshal, para definir líderes e empresas que estão satisfeitos com os seus resultados, menosprezam os problemas ou não os percebem, o que prejudica seu desempenho futuro. E é exatamente por pensarem assim que essas empresas deixaram de se desenvolver e foram ultrapassadas pela concorrência ou hoje estão sendo consumidas pela crise, ou, simplesmente, já fecharam as portas.

Há 5 coisas que precisam ser entendidas com profundidade pelos líderes:

1. A crise revela as fragilidades já existentes em sua empresa, nas equipes e no perfil das pessoas, nem mais, nem menos. É fato que os recursos diminuem em épocas de recessão, ninguém questiona isso, mas, por que você não aprendeu, antes, a “fazer mais com menos”? A resposta é óbvia: porque pensou que fez o suficiente e ficou satisfeito, por isso, parou e sem perceber, entrou em declínio, após uma conquista

2. O lucro ou o prejuízo da empresa é consequência, não é a causa. Isso significa que antes de culpar o prejuízo financeiro pela necessidade de demissões, redução orçamentária, fechamento de unidades, é preciso analisar onde tudo isso começa e o início (a base) está na perspectiva da aprendizagem e crescimento. Esta base é formada pela cultura, pelas pessoas e as tecnologias que envolvem o negócio. A cultura é formada pelas pessoas e as pessoas são influenciadas pelos líderes. A liderança é o maestro capaz de orquestrar equipes, processos, tecnologia para entregar ou não a proposta de valor ao cliente, e consequentemente gerar ou não lucro. Se a orquestração for realizada por um líder despreparado ou que tenha contraído a síndrome do subdesempenho satisfatório, as decisões tomadas e a forma desse líder orquestrar, será limitada, com baixa flexibilidade e isso implicará em prejuízos financeiros, a médio ou longo prazos. Em suma, a crise apenas acelera e antecipa exponencialmente as consequências (lucro ou prejuízo).

3. As empresas  que aprendem investem na perspectiva de aprendizagem e crescimento, fazem o que a Kimberly-Clark fez (*) e não precisa ter o tamanho que a Kimberly tem, nem investir o que ela investiu . Na realidade, a ação essencial está no líder destinar tempo para acompanhar sistematicamente os seus liderados com ênfase em resultados, para isso, o líder deve desenvolver habilidades comportamentais e técnicas de gerenciamento e liderança. 

4. A preparação nunca acaba. Se você já fez várias capacitações que envolveu liderança e gerenciamento, faça de novo, até encontrar o método que transforme a sua liderança em fonte de lucro. Dizemos isso porque talvez você tenha a crença que já sabe tudo sobre liderança e gerenciamento ou pensa que está obtendo bons resultados, sem este tipo de preparação… se você se identifica com estes  exemplos, cuidado com a síndrome do subdesenvolvimento satisfatório…provavelmente seus resultados poderiam ser muito melhores…

A diferença entre um vencedor e um perdedor está nos detalhes. Há detalhes específicos, geradores de resultados positivos na empresa, que talvez você não esteja sabendo como conectar na prática, e por isso, não importa o quanto você foi treinado, e sim o que você aprendeu a fazer na prática para gerar resultados superiores, continuamente. Se “o pulo do gato” não foi ensinado, entendido ou você não aplicou o que aprendeu e ficou à espera de um milagre, fez apenas mais um curso classificado como despesa….talvez agora seja a hora de fazer um investimento, escolha um programa que possibilite um retorno que gere resultados. Clique aqui para saber mais…

5. O suor só será transformado em ouro (lucros), como o vôlei masculino fez nas Olimpíadas, quando você junta as 4 variáveis: consistência do programa de capacitação (liderança e gestão), experiência prática, fundamentação e flexibilidade do técnico (qualificação dos instrutores), a sua vontade e necessidade de gerar resultados (a equipe do vôlei foi um exemplo disso) e medir os resultados. Se um deles faltar, provavelmente o dinheiro gasto será mais uma despesa. O melhor programa do mundo será irrelevante se você não transferir para a prática o que aprendeu. Se  colocar em prática métodos e estratégia fracas, os resultados também serão decepcionantes. A cola disso tudo está na quarta variável, a medição, que promoverá subsídios para ajustes e melhoria do que está sendo realizado. Clique aqui para saber mais.

Comprovadamente a liderança fraca gera prejuízos e a liderança de alto desempenho gera lucros. Qual o resultado financeiro da sua liderança? Para saber mais sobre liderança de alto desempenho, cadastre-se conosco

Um abraço! Até o próximo artigo ou vídeo.

Lília Barbosa & Creoncedes Sampaio

liliabarbosa@cozex.com.br e sampaio@cozex.com.br

(*) Se deseja saber mais detalhadamente o que a Kimberly-Clark fez, passe-nos um e-mail com o título Kimberly-Clark, e enviaremos uma matéria que detalha a estratégia usada por eles.

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